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Inbound vs Outbound Marketing

Inbound vs Outbound Marketing

Quer saber qual é a melhor estratégia de marketing para a sua empresa? No artigo desta semana damos a conhecer o que é o inbound e o outbound marketing, as suas características e em que é que estes diferem.

 

O que é o Inbound Marketing?

O Inbound Marketing é um conjunto de estratégias que se baseiam na promoção e criação de conteúdo focado no seu público-alvo, com o objetivo de apresentar as suas ideias e os seus produtos captando o cliente de forma direta. Este conceito é praticado através de sites, redes sociais e e-mail marketing.

 

Características do Inbound Marketing

Neste tipo de marketing, a comunicação é aberta, ou seja, o conteúdo satisfaz as dúvidas do público e permite um maior diálogo entre a empresa e o cliente. A relação é contínua, isto é, a partilha de conteúdo é constante e há maior confiança.

 

Exemplos de Inbound Marketing

  • Starbucks

A Starbucks caracteriza-se pelo seu espaço acolhedor e que oferece condições para trabalho, estudo, leitura e momentos de descontração. Através da produção de conteúdos nas redes sociais a empresa formou a sua personalidade e interage todos os dias com pessoas diferentes, tendo diversos clientes fidelizados.

  • Nike

A Nike utiliza várias estratégias relacionadas com o Inbound Marketing para promover os seus produtos. Entre elas temos a produção de conteúdos para blogs, marketing com influenciadores digitais e para as redes sociais. Um exemplo disto é o vídeo ‘’Make It Count’’ de Casey Neistat, onde lhe pediram para fazer um vídeo sobre ‘’ fazer valer a pena’’ e eles pegam no dinheiro e fazem uma viagem de 10 dias pelo mundo.



O que é o Outbound Marketing?

O Outbound Marketing, também conhecido por marketing tradicional, é a estratégia onde as empresas procuram de forma ativa novos clientes, ou seja, a comunicação é feita diretamente com o cliente (‘’cara a cara’’). Embora esta estratégia seja mais trabalhosa, muitas empresas optam por utilizá-la por ser muito eficaz. Esta é praticada através de eventos e ações em pontos de venda.

 

Características do Outbound Marketing

As principais características deste tipo de marketing são a comunicação unilateral, uma vez que este é feito através da imprensa ou publicidade televisiva, leva a que haja pouca interação entre a empresa e o cliente. Como não é feito para um público-alvo, a comunicação não é contínua e o anúncio pode ser ignorado.

 

Inbound vs Outbound Marketing

Como referido anteriormente, o Inbound Marketing é uma estratégia na qual as ações de atração e de dar a conhecer a empresa são feitas para um público específico, com o objetivo de os convencer a comprar e a manter ligação à marca. Por outro lado, a estratégia do Outbound Marketing, passa por publicidades televisivas, não tendo um público-alvo definido, e por contactar diretamente com os clientes através, por exemplo, da organização de eventos. Deste modo, é possível perceber as diferenças entres estas duas estratégias de marketing. Primeiramente, no inbound marketing as ações são feitas para um público específico, enquanto que no outbound marketing é feito para todos. Enquanto que, no outbound há conexão direta entre a empresa e o cliente, no inbound é mais indireta. Contudo, no inbound a relação é contínua e no outbound isso não acontece. Em suma, no inbound marketing o cliente chega até à marca, enquanto que o outbound marketing a marca vai atrás dele.

 

Conclui-se, que as estratégias de marketing se podem resumir em inbound e outbound marketing. Derivando estas nas suas características, como na relação e meios de comunicação com o cliente e nas formas de promoção do produto.





Bibliografia

 

  • Just a moment. . . (n.d.). https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-inbound-marketing/
  • Silva, D. da. (2021, January 20). Qual a diferença entre Inbound e Outbound? Zendesk Português. https://www.zendesk.com.br/blog/qual-diferenca-entre-inbound-e-outbound/
  • O que é inbound e outbound? (2019, November 27). Portal. https://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-inbound-e-outbound/
  • Tucunduva, R. (2021, July 6). 4 exemplos de Inbound Marketing para engajar e converter. Blog LAHAR – Tudo Sobre Automação De Marketing Para PMEs. https://blog.lahar.com.br/marketing-digital/exemplos-de-inbound-marketing/
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Marketplace

Marketplace

Certamente já te questionaste como é que a Amazon ou o Aliexpress têm ofertas de produtos variados e a preços acessíveis. Ou o porquê de em sites como a Fnac ou a Wroten aparecerem outros vendedores. Estamos a falar de Marketplace.  

No artigo desta semana, vamos explicar o que é o Marketplace, como funciona, quais as suas vantagens e desvantagens, e dar ainda alguns exemplos dos Marketplace que existem no mercado. 

O que é o Marketplace?

O Marketplace é uma plataforma online onde diferentes fornecedores colocam para venda os seus produtos. Normalmente são fornecedores sem recursos financeiros suficientes para ter o seu próprio site, dado que na sua maioria são pessoas em nome individual que se aventuram na comercialização de produtos online. Deste modo, utilizam plataformas online específicas que agregam no mesmo espaço virtual outros vendedores na mesma situação. Em troca da utilização do espaço para vendas, estas plataformas cobram uma taxa, ao vendedor, sobre os pedidos e respetivas vendas que conseguem alcançar. 

Como exemplos de Marketplace podemos destacar a Amazon, o Aliexpress, a Fnac e a Worten

Como funciona um Marketplace?

O Marketplace funciona como uma parceria entre a plataforma e os vendedores. A plataforma tem como responsabilidade fornecer o ambiente de vendas e garantir a segurança nas transações. Os vendedores têm que inserir os produtos na plataforma com imagens e informações relativas ao que estão a vender.  Quando um produto é vendido, o vendedor deve emitir a guia e fazer o envio pela transportadora indicada (definida pelo Marketplace). No momento da compra, a comissão do Marketplace é automaticamente descontada do valor que o vendedor vai receber decorrente da compra. 

 

Vantagens do Marketplace

As vantagens de um Marketplace verificam-se quer para os vendedores quer para os clientes. 

Para os clientes, as vantagens traduzem-se na diversidade de produtos e na praticidade do processo de compra. Num único site, o cliente tem acesso a diferentes tipos de produtos, pode comprar todos ao mesmo tempo e fazer um único pagamento, ao invés de estar a pesquisar e a encomendar em diversos sites.

Para os vendedores, o uso deste tipo de plataformas aumenta a sua visibilidade no mercado e a confiança na compra, por ser uma plataforma reconhecida como de uso fácil, credível e que vai ao encontro das necessidades dos seus utilizadores. Assim, os Marketplaces oferecem:

  • Visibilidade

Os Marketplaces investem em publicidade e têm um vasto público. Isto permite aos vendedores aumentarem a sua carteira de clientes e chegarem a mais pessoas, o que não aconteceria sem a ajuda destas plataformas. 

  • Credibilidade

Os Marketplaces já são bem conhecidos e os clientes já estão familiarizados com o procedimento e sabem que comprar através de um Marketplace. Isto é, o cliente associa a credibilidade da plataforma à credibilidade do vendedor, confiança que demoraria a ser alcançada se os vendedores tivessem que criar a sua própria loja online.

  • Infraestrutura pronta

Os Marketplaces já possuem a estrutura necessária para que as transações entre os vendedores e clientes seja fácil, rápida e segura. Também, como são plataformas com poder financeiro, ao longo do tempo vão se desenvolvendo e adaptando às mudanças da venda online, e este não se traduz numa preocupação para o vendedor. 

Desvantagens de um Marketplace

Todos os serviços, sejam online ou não, para além das suas vantagens, também têm desvantagens. O Marketplace não é exceção, nomeadamente para o vendedor que utiliza este tipo de plataforma para vender os seus produtos. Ora vejamos:

Um vendedor que utiliza este tipo de plataforma corre o risco de perder, ou, de nem sequer conseguir alguma vez ter a sua identidade visual, isto porque o seu produto será sempre associado ao Marketplace e não à sua marca. 

Para além disso, os Marketplaces cobram taxas de utilização dos seus serviços ao vendedor, como meio de sustento da própria plataforma, logo ou há uma diminuição do lucro ou um aumento do preço do produto o que pode levar por um lado, ao prejuízo para o vendedor ou por outro, à perda do cliente porque vai procurar um preço mais baixo. 

O vendedor acaba por criar uma relação de dependência quando vende apenas no Marketplace, dado que no caso de este sofrer alguma alteração, como por exemplo a alteração das regras de venda ou até mesmo o encerramento da plataforma, pode prejudicar o negócio do ou dos vendedores associados apenas à venda em Marketplace. 

Exemplos de Marketplaces

Dois grandes exemplos de Marketplaces são a Amazon e a Fnac.

O Marketplace da Amazon permite que outras empresas, independentemente da sua dimensão, vendam na plataforma, através do pagamento de uma taxa mensal e uma sobre cada nova venda. O processo é simples, o vendedor regista a sua empresa na plataforma, insere os seus produtos, com uma breve descrição na qual faz referência à categoria em que o produto se insere, ao preço, ao número de artigos em stock e à forma de envio.

A Fnac disponibiliza aos seus parceiros o seu site para estes colocarem os seus artigos à venda. Sendo o site da Fnac apenas um intermediário, permite que os vendedores coloquem online as suas ofertas para o cliente escolher o que prefere. Os artigos são enviados diretamente pelo vendedor, mas o pagamento é feito à Fnac que, depois da encomenda ser validada pelo vendedor e entregue ao cliente, efetua o pagamento ao vendedor, tendo sido previamente retirada a taxa de comissão de venda.

Deste modo, podemos concluir que os Marketplaces são uma mais valia, pois permitem às pequenas e grandes marcas venderem os seus produtos e aumentarem o número de clientes a alcançar, tendo apenas que pagar uma comissão à plataforma, um valor reduzido quando comparado com os custos associados a um site por marca/vendedor. Sendo esta também uma forma de impulsionar o comércio e de facilitar ao cliente a pesquisa de produtos, uma vez que tem acesso a uma enorme variedade numa só plataforma. 

Bibliografia

  • Marketplace: O que é, Como Funciona e Vantagens [2023]

Neto

https://www.escoladeecommerce.com/artigos/o-que-e-marketplace/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Marketplace%3F%20Marketplace%20%C3%A9%20um%20tipo,podem%20pesquisar%20e%20comprar%20produtos%20de%20diferentes%20lojas.

 

  • Marketplace: o que é, qual a importância e como operar?

Writer et al.

https://rockcontent.com/br/blog/marketplace/

  • Amazon Marketplace: o que é e como vender por lá: Ecommerce na Prática

Freitas

https://ecommercenapratica.com/blog/amazon-marketplace/

  • O que é o Marketplace? – Ajuda FNAC

      https://ajuda.fnac.pt/hc/pt-pt/articles/360002915458-O-que-é-o-Marketplace-

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Marketing Político

Marketing Político

Um tema que nunca sai de moda, mas que muitas vezes é evitado por ter opiniões e posições muito diferentes, é a política. Mas, como é que se conhece os partidos e os seus ideais? É através do Marketing Político!

Deste modo, no artigo desta semana, vamos explicar o que é o Marketing Político e como é que este funciona.

O que é o Marketing Político?

O Marketing Político tem como objetivo passar uma mensagem positiva e gerar relacionamentos entre eleitores e candidatos, ou seja, é uma forma de aproximar os cidadãos aos agentes políticos, de modo a estes concordarem e apoiarem as suas ideias. Este tipo de marketing intensifica-se durante as eleições, contudo campanhas recentes comprovam que, para esta relação entre eleitores e políticos se manter, estas devem ser permanentes.

Quais são os objetivos do Marketing Político?

Os objetivos do Marketing Político são variados, mas há alguns que se destacam. Primeiramente, as eleições presidenciais, legislativas, autárquicas e europeias. Estas são consideradas objetivos deste tipo de marketing, pois, durante as campanhas eleitorais, somos bombardeados, tanto na televisão como na rua, com debates, vídeos, cartazes, panfletos e entrevistas que têm como objetivo informar, mas também convencer os eleitores a votar nos candidatos. Também, fora destes momentos eleitorais, os partidos, de forma mais subtil, fazem congressos e publicações nas redes sociais para manter e atrair apoiantes. 

As principais estratégias de Marketing Político

  • Desenvolver uma marca política

Desenvolver uma marca política significa esclarecer para os eleitores qual é a área a que o partido se dedica, ou que as suas medidas terão mais incidência. Há diversas áreas, tais como a saúde, a educação, o ambiente,a economia, a pobreza, entre outras. A definição e o desenvolvimento da marca política é importante, pois, por um lado, cria a identidade do partido e facilita a sua divulgação, e, por outro lado, permite a mais fácil compreensão dos seus objetivos por parte dos eleitores, ajudando na hora de estes escolherem quem querem apoiar.

  • Investir em conteúdo

A utilização de estratégias de marketing de conteúdo pelos políticos traz diversos benefícios. Assim, a produção de um vídeo, de uma publicação de incentivo ou informativa, é importante para a propagação dos ideais e para aumentar o número de pessoas que conhecem o partido.

  • Marcar presença nas redes sociais

Atualmente, a presença em qualquer rede social (Facebook, Instagram e LinkedIn) é essencial para qualquer tipo de marketing. Estas permitem que chegue a um maior número de pessoas em menos tempo e pode fazer qualquer tipo de publicações, quer sejam estes vídeos ou publicações mais teóricas e informativas. Assim, ao marcar presença em todas as redes sociais os partidos e os políticos conseguem mais facilmente chegar a mais pessoas e de diferentes faixas etárias.

Exemplos de Marketing Político

  • Barack Obama e Town Hall via Twitter

Em diversos países, como nos Estados Unidos da América e na Austrália, são muito comuns as ‘’Town Halls’’. Estes são encontros para discussão política, onde um representante político se desloca até uma região para conversar com os seus eleitores sobre projetos e ouvir sugestões.  Em julho de 2011, através da rede social Twitter, o presidente Barack Obama simulou uma ‘’Town Hall’’ via streaming ao vivo, onde qualquer usuário que usasse a #AskObama poderia fazer perguntas diretamente ao presidente. Isto facilitou o diálogo entre o presidente e os eleitores.

  • Bernie Sanders e a revolução do conteúdo

Em 2016, Bernie Sanders, senador do estado de Vermont, era candidato à liderança do partido Democrata e tinha menos de 3% das intenções de voto nas primárias do partido. Como não tinha dinheiro nem apoio financeiro, a sua equipa utilizou as redes sociais para arrecadar fundos online. Deste modo, a sua popularidade foi resolvida através da utilização de conteúdo. O senador e a sua equipa fizeram 550 vídeos onde este comunicou as suas propostas e projetos, tendo mais de 42 milhões de visualizações apenas no Facebook. Bernie Sanders não ganhou, mas aumentou a sua popularidade de 3% para 43% apenas através da utilização de conteúdo.

Concluindo, o Marketing Político é muito importante, pois permite aproximar os cidadãos e os políticos. Mas também, facilita a comunicação dos ideais e o acesso à informação relativos a cada partido por parte dos eleitores, tornando-os mais conhecedores e conscientes das suas decisões e do seu voto.

Bibliografia

  • Marketing Político: O Que É e Como Montar Uma Estratégia Vencedora

           Neil Patel

           https://neilpatel.com/br/blog/marketing-politico/

  • Marketing Político: entenda esse conceito e sua importância

          Lacerda et al.

          https://rockcontent.com/br/blog/marketing-politico/

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Marketing Natalício

Estratégias do Marketing Natalício

  1. Estamos na época de Natal, que inevitavelmente vem acompanhada pelo marketing natalício e todo o tipo de produtos associados a este tema. No artigo desta semana vamos analisar as estratégias de marketing mais utilizadas e as publicidades mais características desta época do ano.

 

Quais são as melhores estratégias de marketing natalício?

 

  1. Personalização de produtos e serviços

A época natalícia é caracterizada pelas cores vermelho, branco e verde e também pelas árvores de natal, estrelas, luzes, flocos de neve, renas, trenó, pai natal. Deste modo, a criação de produtos com base nestas cores, com desenhos apelativos aos elementos acima mencionados, faz despertar a atenção dos consumidores. Também, a criação de conjuntos de produtos, de cabazes com produtos locais, packs e/ou artigos personalizados, a preços variados, é cada vez mais comum, tornando-se uma opção de presente para amigos e família. 

 

  1. Landing page

A utilização de ‘’Landing page”- páginas de sites com o objetivo de captar clientes – são uma ótima estratégia para angariar novos clientes. Com o Natal há tendência em aumentar a publicidade, o desenvolvimento de uma landing page relativa a esta época é uma ótima estratégia para fortalecer campanhas e destacar ofertas inseridas no marketing digital natalício.

 

  1. Email marketing 

A utilização do email como forma de contactar com os clientes é muito comum. Assim, a utilização da base de dados dos clientes, é uma oportunidade para nesta época do ano fazer publicidade através da apresentação de campanhas e dos produtos ou serviços da empresa.

 

  1. Sorteios e concursos

O Natal também é sinónimo de despesa, em presentes, em almoços e jantares natalícios, é de facto uma época em que há mais consumismo. Os sorteios e concursos, divulgados no website e/ou nas redes sociais são uma estratégia que lhe permite dar a conhecer os seus produtos a um maior número de pessoas, podendo assim conseguir angariar novos clientes. Por exemplo, se o sorteio for feito através das redes sociais, pode fazer uma publicação com a oferta e o desafio é partilhar a publicação, colocar gosto e mencionar um amigo, Deste modo, mais pessoas irão conhecer o seu negócio.


  1. Redes sociais

Atualmente as redes sociais são o meio de eleição para a promoção e divulgação de produtos e serviços de uma empresa. Por isso, use e abuse destas, para publicitar os seus produtos e serviços, dar dicas de prendas e, claro, desejar boas festas.

Tenha só em atenção qual o seu público alvo para optar pela melhor rede a utilizar!

 

Para além destas estratégias de marketing, nesta época do ano, muitas marca fazem campanhas publicitárias onde promovem os seus produtos e serviços, mas também sensibilizam os telespectadores para os reais problemas da sociedade, que muitas vezes são esquecidos ou até mesmo ignorados na azáfama do dia a dia. 

 

Exemplos de campanhas publicitárias natalícias

 

  1. Vodafone

Todos os anos, a Vodafone dinamiza uma campanha natalícia que tem como objetivo tocar os corações dos telespectadores, e em simultâneo alertar para situações menos positivas e muitas vezes tidas ainda como tabus na nossa sociedade. É o exemplo do tema da publicidade deste ano que se baseia nos problemas de saúde mental. Com esta publicidade, a Vodafone tem como objetivo alertar os telespectadores para o facto de alguém próximo poder estar a sofrer e não o demonstrar, ou, mesmo demonstrando, quem os rodeia não entende os sinais. Assim, para além de nos alertar para um real problema pelo qual muitos passam e que a conjuntura atual veio agudizar, esta campanha, discretamente dá a conhecer os serviços da empresa.

 

  1. Coca-cola

As publicidades de Natal da Coca-Cola são-nos também muito conhecidas. Procuram apelar para a importância de nos termos uns aos outros, alertar para que não nos esqueçamos dos nossos entes queridos, ou seja, lembrarmo-nos que o melhor presente é estar presente. Também, nos relembram da solidão pela qual muitas pessoas passam nesta época e o sofrimento que lhes causa a ausência da família e amigos.

  1. Edeka

Em 2015, o supermercado alemão Edeka fez uma publicidade que constatou uma triste realidade que ainda se mantém atual, o fato de os parentes só se reunirem na morte de um ente querido. A campanha começa com um pai que passa o Natal sempre sozinho, porque os filhos não conseguem arranjar tempo para estar com ele. Mas um dia, cada um recebe uma mensagem a dizer que o pai faleceu, depois encontram-se todos na casa do pai, a mesa está posta e ele aparece e diz ‘’foi a única forma de vos juntar a todos’’. Assim, somos chamados à atenção pela triste realidade de que estamos tão presos à nossa rotina que não pensamos sequer em tirar um pouco do nosso tempo para estar com as pessoas que mais amamos, em especial nesta época do ano.

 

 

Em suma, a época de Natal é uma óptima oportunidade para, através das campanhas publicitárias natalícias, as empresas promoverem a sua marca, os seus produtos e/ou serviços, angariar clientes e fidelizar outros, e em simultâneo alertar e sensibilizar para problemas reais, sejam a solidão, os problemas de saúde mental ou outros que cada contexto cultural e nacional vive e experiencia. 

 

Vivemos uma época tão especial, por isso é importante estar atento a quem possa estar sozinho, a quem possa precisar de uma palavra amiga, a quem a nossa presença é mais importante que o presente mais caro do mundo. E não esquecer, o Natal é todos os dias!!!

 

Bibliografia

     

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Direito na Saúde Mental

Direito na Saúde Mental

| Introdução 

A saúde mental é um tema cada vez mais discutido no mundo atual, uma vez que constitui uma peça central no bem-estar de cada indivíduo e impacta diretamente a sociedade. Ainda assim, a sua promoção é recente e, muitas vezes, não é considerada uma prioridade, pelo que importa combater o estigma e a discriminação que a rodeiam.

Deste modo, o Direito não pode ser indiferente a este tema, pelo que tem de se adaptar, de forma a conseguir dar resposta às necessidades da população e a todas as questões que se colocam à volta desta área da saúde. O artigo 64º da Constituição da República Portuguesa consagra o direito à saúde de todos os cidadãos como um direito fundamental e, ainda, o dever do Estado em concretizar esse direito.

 

| Saúde Mental

A Organização Mundial da Saúde define saúde mental como:  «um estado de bem-estar no qual o indivíduo tem noção das suas capacidades, consegue lidar com as tensões normais da vida, consegue trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de contribuir para a comunidade em que se insere».

Passando agora a uma abordagem mais matemática, de acordo com a OMS: cerca de metade da população sofrerá de uma doença mental em algum momento da vida; 2,6% da população sofre de uma perturbação psicótica; 10% sofre de depressão anualmente;  A ansiedade é também muito significativa. Na União Europeia, 15% da população já procurou ajuda para um problema psicológico ou emocional e 72% já tomou antidepressivos em algum momento da sua vida.

São vários os fatores que podem pôr em causa a saúde mental, estes podem ser fatores pessoais e sociais, de índole socioeconómica e ligados ao trabalho.

 

| Saúde Mental em contexto laboral

A saúde e o bem-estar mental podem ser postos em risco de diversas formas, inclusive através de fatores relacionados com o trabalho. Destacam-se os seguintes exemplos: natureza do trabalho; volume e ritmo de trabalho, horários; ambiente; cultura organizacional; relações com os colegas; progressão na carreira; violência e intimidação; assédio. 

Tudo isto pode levar a situações de stress, ansiedade, esgotamento, quedas na produtividade, falta de motivação, apatia, entre outros, e consequentemente leva á ausência ao trabalho, á incapacidade e á reforma antecipada, o que causa enormes prejuízos á entidade empregadora. 

Ao longo do tempo, estes números têm vindo a aumentar significativamente. Por esse motivo, as boas condições de trabalho são fundamentais para assegurar a saúde mental de um trabalhador, uma vez que este passa uma parte significativa do seu dia a trabalhar. 

Como podemos verificar, a saúde mental tem um grande impacto na produtividade do trabalhador e são necessários meios para a proteger. É aqui que surge a importância do direito, este protege o trabalhador e define as condições mínimas de segurança, bem-estar e saúde, no trabalho.

 

| Burnout

A OMS define o Burnout (ou esgotamento profissional) como uma síndrome resultante do “stress crónico no local de trabalho”. Este pode decorrer de fatores emocionais, físicos e mentais e caracteriza-se pela sensação de esgotamento ou exaustão, ineficácia, falta de realização e pessimismo, em que o indivíduo não encontra prepósito no seu trabalho.

Esta questão tem vindo a tornar-se cada vez mais preocupante, devido ao aumento significativo do número de casos diagnosticados com a síndrome de Burnout. Desta forma, os Estados devem procurar prevenir e proteger os trabalhadores que se encontram nestas situações, sobretudo através da regulação em disposições legais.

 

| Disposições legais na proteção da Saúde Mental 

É fundamental prevenir estes riscos, pelo que a entidade patronal tem a obrigação legal de promover a segurança e a saúde do trabalhador no local de trabalho.

Em Portugal, a tutela da saúde mental no contexto laboral cinge-se à proteção da saúde no geral, imposta pelo Regime Jurídico da Promoção da Segurança e Saúde no Trabalho – Lei n.º 102/2009, de 10 de Setembro, em conjunto com o Código do Trabalho (artigo 127º al. c) “proporcionar boas condições de trabalho, do ponto de vista físico e moral”).

Esta obrigação é de tal modo importante que encontra previsão constitucional no artigo 59º nº1 c) da Constituição da República Portuguesa, que consagra o direito “À prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde”.

A Lei n.º 95/2019, de 04 de setembro, institui a Lei de Bases da Saúde. Esta consagra que “O Estado promove a melhoria da saúde mental das pessoas e da sociedade em geral, designadamente através da promoção do bem-estar mental, da prevenção e identificação atempada das doenças mentais e dos riscos a elas associados”. 

Outro instrumento legislativo relevante é a Lei n.º 36/98, de 24 de julho, a Lei da Saúde Mental, que densifica a questão do internamento compulsivo.

A nível Europeu, existem várias iniciativas políticas nos domínios da saúde mental e dos riscos psicossociais, como a Diretiva do conselho de 12 de Junho de 1989, relativa à aplicação de medidas que promovem a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no local de trabalho.

 

| Papel do Estado 

Cabe ao Estado a preocupação pelo desenvolvimento de políticas, normas reguladoras ou outros mecanismos legais para proteger o trabalhador enquanto titular de direitos, liberdades e garantias.

A intervenção do legislador nas relações privadas tem como objetivo limitar o poder do empregador, devido à desigualdade da relação jurídica. O não cumprimento das obrigações legais traduz para a entidade empregadora responsabilidades indemnizatórias, administrativas e também penais. 

A violação das regras de segurança e saúde do trabalhador leva, nos termos do artigo 18º da Regime de Reparação de Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais, à aplicação do regime geral da responsabilidade civil, sem prejuízo da responsabilidade criminal em que se tenha incorrido.

É á Autoridade para as Condições do Trabalho que compete o controlo do cumprimento da legislação de prevenção das regras de segurança e saúde.

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Como Ser Mais Produtivo

Como Ser Mais Produtivo

Aqui ficam 4 dicas que te vão ajudar a ser mais produtivo:

📝 Listas — Em papel ou em versão digital, as listas têm a vantagem de clarificarem tudo o que tens que fazer. Escreve-as diariamente e ordena-as por prioridade.

🕕 Trabalhar por blocos — Define períodos para cada tarefa e trabalha por blocos de 30 minutos seguidos de pausas de 5. Assim, maximizas o esforço e a capacidade de concentração em 200%.

📈 Repartir grandes tarefas em pequenos passos — Dividir grandes tarefas em pequenos passos torna a concretização mais credível e, por isso, aumenta a motivação para agir.

📅 Planear rotinas —  Uma rotina fixa é crucial para manter a produtividade a longo prazo. Dedicar uma parte do dia a dada tarefa, e repeti-la semana após semana, ajuda a criar hábitos.

Não te esqueças: ✔️ A motivação alia-se à organização.