Young Minho Enterprise

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Os segredos por detrás da Direção Geral de uma Júnior Empresa

Os segredos por detrás da Direção Geral de uma Júnior Empresa

     A Direção-Geral é o órgão executivo máximo da Young Minho Enterprise (doravante YME) e, se é verdade que os membros da YME trabalham em equipa ao longo do seu percurso, também o é que cada um deles desempenha funções e tarefas específicas que exigem muito conhecimento das próprias capacidades e limitações e do funcionamento toda a estrutura, o que é especialmente verdade quando se trata de um/a Diretor/a Executivo/a Interno/a. 

     Enquanto Diretora Executiva Interna, funções que desempenhei entre 2020 e 2021, as competências de representação, decisão e supervisão foram inerentes e exigiram indubitável compromisso, disponibilidade e ímpeto pela YME. Da pessoa que assume esta posição espera-se o conhecimento de toda a atividade em desenvolvimento da Júnior Empresa, em especial à que for relacionada com as suas competências, e a referência de proximidade para todos e cada um dos membros, agregando ainda características como o espírito crítico, a capacidade de gestão de pessoas e a gestão pessoal. É relevante reforçar que da Direção-Geral deverá surgir a motivação, o rigor e o exemplo daquilo que se pretende de um membro da YME. 

     Tal como a maioria das competências dos membros da Direção-Geral, as funções dividem-se em duas modalidades: em primeiro lugar as competências fixas, que não se alteram conforme a rotatividade do mandato, como é o caso da Gestão Interna; em segundo, competências dinâmicas, que se adaptam ao perfil e background, tais como Responsabilidade Social Corporativa, Supervisão de Projetos, Supervisão do Departamento Jurídico e Supervisão do Departamento de Recursos Humanos, no meu caso. Mas, independentemente delas, quais são as expectativas de um bom desempenho por parte de um/a Diretor/a Executivo/a Interno/a? Podem ser condensadas em três. 

      Em primeiro lugar, promover uma cultura de proximidade entre a Direção e os membros da YME. Esta é uma necessidade especialmente premente por razões culturais, pois as hierarquias tendem a promover um afastamento. Embora deva ser um trabalho desempenhado por todos os membros da Direção, o/a Diretor/a Executivo/a Interno/a deve tomar um papel especialmente ativo através da recolha frequente de feedback, da criação de mecanismos que garantam a compreensão e satisfação dos membros para com o trabalho e decisões dos Diretores e da potencialização pessoal e profissional dos membros da YME, garantindo que a experiência de Júnior Empresário corresponde às expectativas. 

     Em segundo lugar, o trabalho de proximidade com os Departamentos e a garantia de programas ambiciosos e alcançáveis para a YME, no plano estratégico. Significa isto que devem ser empenhados esforços no sentido de analisar e perceber, de forma realista, quais os principais desafios e oportunidades que se avizinham e planear conforme os seus resultados, permitindo assim a adaptação dos projetos e equipas aos perfis dos membros da YME e às suas expectativas. Tal exige um conhecimento pluridimensional, tanto da dimensão estratégica da Júnior Empresa, como é o caso dos objetivos anuais e trienais, como das forças e fraquezas de cada equipa. 

     Finalmente, a maximização do potencial da YME nos vários meios em que se insere reflete-se na representação junto dos órgãos da Júnior Empresa, como a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Alumni, a quem frequentemente presta declarações, assim como do Movimento Júnior, quando tal se revele necessário. Somam-se os stakeholders como variadas empresas parceiras, os parceiros institucionais, os clientes, os learning partners, entre outros.

     Como nota de conclusão, é de ressalvar que a Direção, tal como toda a YME, é um órgão coletivo e dinâmico, sendo a capacidade de adaptação aos novos desafios de extrema importância à manutenção da posição de relevância na Universidade do Minho e no Movimento Júnior Português e ao crescimento e reforço do posicionamento externo, atingível através de um bom funcionamento interno. O desempenho das funções de Diretor/a Executivo/a Interno/a implicam um constante trabalho e alinhamento com toda a Direção, de forma garantir a consistência e sucesso.

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Para Bom Entendedor, Uma Boa Palavra Basta!

Para Bom Entendedor, Uma Boa Palavra Basta!

Qual é a coisa, qual é ela, que todos os dias é usada, sem limite e sem trela? A resposta não podia ser mais óbvia: a palavra, é claro.

Todos a usamos, todos os dias. Para comunicar o que queremos, o que somos, o que fazemos. Afinal de contas, é uma das coisas que nos distingue dos animais. É o facto de conseguirmos expressar – por palavras e não só – aquilo que sentimos, ouvimos, vemos e, em última instância, aquilo que somos.

“Ok, ok. Isso é tudo muito bonito, YME. Mas eu sou Marketer, porque é que isso me importa?” Bem, caro leitor-que-espero-que-saiba-a-resposta-a-esta-pergunta-retórica, os produtos são como se fossem pessoas. E, se não são, deveriam ser (não contem a ninguém, mas é meio caminho andado para um produto ser bem sucedido). 

A descrição de um produto e a forma como o relacionamos com o público é das partes mais cruciais de uma comunicação bem feita. E como é que fazemos isso? Com as palavras! 

Por isso, vamos inverter os papéis: a partir de hoje, o silêncio vai ser de prata e a palavra de ouro. 

Com isto não quero dizer “mandar o barro à parede e esperar que cole”. Nada disso. Falamos de usar as palavras necessárias para uma comunicação ousada, diferenciada, útil e, acima de tudo, direta. De nada nos adianta escrever com tamanha eloquência e pompa, se o nosso público não entender patavina do que estamos a falar. 

Por isso é que existem cartazes “all type” que nos deixam de queixo caído. Porque não precisam de mais nada. Às vezes, uma frase vale mais do que mil imagens. (Não contavam com esta, aposto).

“Mas então e aqueles cartazes fabulosos que também falam por si?” Calma. Não estamos aqui a ignorar o papel dos designers, aliás, somos a favor de abordagens multidisciplinares. 

Só queremos que o copywriting não seja o parente pobre do design, arte que muitas vezes é negligenciada – choque-se, mesmo dentro dos profissionais de marketing – que acham que todos conseguem arranjar um bom CTA e desenrascar a coisa. 

O copywriting é um mix de ciência e arte. Leva tempo, experiência e aprendizagem. (Lembre-se disto da próxima vez que estiver na dúvida e tiver um “primo que faz mais barato”).

 

Por isso, se levar consigo algum ensinamento deste artigo, é o de que o silêncio vale prata, mas uma boa frase no sítio certo vale ouro. Literalmente.