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Inbound vs Outbound Marketing

Inbound vs Outbound Marketing

Quer saber qual é a melhor estratégia de marketing para a sua empresa? No artigo desta semana damos a conhecer o que é o inbound e o outbound marketing, as suas características e em que é que estes diferem.

 

O que é o Inbound Marketing?

O Inbound Marketing é um conjunto de estratégias que se baseiam na promoção e criação de conteúdo focado no seu público-alvo, com o objetivo de apresentar as suas ideias e os seus produtos captando o cliente de forma direta. Este conceito é praticado através de sites, redes sociais e e-mail marketing.

 

Características do Inbound Marketing

Neste tipo de marketing, a comunicação é aberta, ou seja, o conteúdo satisfaz as dúvidas do público e permite um maior diálogo entre a empresa e o cliente. A relação é contínua, isto é, a partilha de conteúdo é constante e há maior confiança.

 

Exemplos de Inbound Marketing

  • Starbucks

A Starbucks caracteriza-se pelo seu espaço acolhedor e que oferece condições para trabalho, estudo, leitura e momentos de descontração. Através da produção de conteúdos nas redes sociais a empresa formou a sua personalidade e interage todos os dias com pessoas diferentes, tendo diversos clientes fidelizados.

  • Nike

A Nike utiliza várias estratégias relacionadas com o Inbound Marketing para promover os seus produtos. Entre elas temos a produção de conteúdos para blogs, marketing com influenciadores digitais e para as redes sociais. Um exemplo disto é o vídeo ‘’Make It Count’’ de Casey Neistat, onde lhe pediram para fazer um vídeo sobre ‘’ fazer valer a pena’’ e eles pegam no dinheiro e fazem uma viagem de 10 dias pelo mundo.



O que é o Outbound Marketing?

O Outbound Marketing, também conhecido por marketing tradicional, é a estratégia onde as empresas procuram de forma ativa novos clientes, ou seja, a comunicação é feita diretamente com o cliente (‘’cara a cara’’). Embora esta estratégia seja mais trabalhosa, muitas empresas optam por utilizá-la por ser muito eficaz. Esta é praticada através de eventos e ações em pontos de venda.

 

Características do Outbound Marketing

As principais características deste tipo de marketing são a comunicação unilateral, uma vez que este é feito através da imprensa ou publicidade televisiva, leva a que haja pouca interação entre a empresa e o cliente. Como não é feito para um público-alvo, a comunicação não é contínua e o anúncio pode ser ignorado.

 

Inbound vs Outbound Marketing

Como referido anteriormente, o Inbound Marketing é uma estratégia na qual as ações de atração e de dar a conhecer a empresa são feitas para um público específico, com o objetivo de os convencer a comprar e a manter ligação à marca. Por outro lado, a estratégia do Outbound Marketing, passa por publicidades televisivas, não tendo um público-alvo definido, e por contactar diretamente com os clientes através, por exemplo, da organização de eventos. Deste modo, é possível perceber as diferenças entres estas duas estratégias de marketing. Primeiramente, no inbound marketing as ações são feitas para um público específico, enquanto que no outbound marketing é feito para todos. Enquanto que, no outbound há conexão direta entre a empresa e o cliente, no inbound é mais indireta. Contudo, no inbound a relação é contínua e no outbound isso não acontece. Em suma, no inbound marketing o cliente chega até à marca, enquanto que o outbound marketing a marca vai atrás dele.

 

Conclui-se, que as estratégias de marketing se podem resumir em inbound e outbound marketing. Derivando estas nas suas características, como na relação e meios de comunicação com o cliente e nas formas de promoção do produto.





Bibliografia

 

  • Just a moment. . . (n.d.). https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-inbound-marketing/
  • Silva, D. da. (2021, January 20). Qual a diferença entre Inbound e Outbound? Zendesk Português. https://www.zendesk.com.br/blog/qual-diferenca-entre-inbound-e-outbound/
  • O que é inbound e outbound? (2019, November 27). Portal. https://www.ibccoaching.com.br/portal/o-que-e-inbound-e-outbound/
  • Tucunduva, R. (2021, July 6). 4 exemplos de Inbound Marketing para engajar e converter. Blog LAHAR – Tudo Sobre Automação De Marketing Para PMEs. https://blog.lahar.com.br/marketing-digital/exemplos-de-inbound-marketing/
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Marketplace

Marketplace

Certamente já te questionaste como é que a Amazon ou o Aliexpress têm ofertas de produtos variados e a preços acessíveis. Ou o porquê de em sites como a Fnac ou a Wroten aparecerem outros vendedores. Estamos a falar de Marketplace.  

No artigo desta semana, vamos explicar o que é o Marketplace, como funciona, quais as suas vantagens e desvantagens, e dar ainda alguns exemplos dos Marketplace que existem no mercado. 

O que é o Marketplace?

O Marketplace é uma plataforma online onde diferentes fornecedores colocam para venda os seus produtos. Normalmente são fornecedores sem recursos financeiros suficientes para ter o seu próprio site, dado que na sua maioria são pessoas em nome individual que se aventuram na comercialização de produtos online. Deste modo, utilizam plataformas online específicas que agregam no mesmo espaço virtual outros vendedores na mesma situação. Em troca da utilização do espaço para vendas, estas plataformas cobram uma taxa, ao vendedor, sobre os pedidos e respetivas vendas que conseguem alcançar. 

Como exemplos de Marketplace podemos destacar a Amazon, o Aliexpress, a Fnac e a Worten

Como funciona um Marketplace?

O Marketplace funciona como uma parceria entre a plataforma e os vendedores. A plataforma tem como responsabilidade fornecer o ambiente de vendas e garantir a segurança nas transações. Os vendedores têm que inserir os produtos na plataforma com imagens e informações relativas ao que estão a vender.  Quando um produto é vendido, o vendedor deve emitir a guia e fazer o envio pela transportadora indicada (definida pelo Marketplace). No momento da compra, a comissão do Marketplace é automaticamente descontada do valor que o vendedor vai receber decorrente da compra. 

 

Vantagens do Marketplace

As vantagens de um Marketplace verificam-se quer para os vendedores quer para os clientes. 

Para os clientes, as vantagens traduzem-se na diversidade de produtos e na praticidade do processo de compra. Num único site, o cliente tem acesso a diferentes tipos de produtos, pode comprar todos ao mesmo tempo e fazer um único pagamento, ao invés de estar a pesquisar e a encomendar em diversos sites.

Para os vendedores, o uso deste tipo de plataformas aumenta a sua visibilidade no mercado e a confiança na compra, por ser uma plataforma reconhecida como de uso fácil, credível e que vai ao encontro das necessidades dos seus utilizadores. Assim, os Marketplaces oferecem:

  • Visibilidade

Os Marketplaces investem em publicidade e têm um vasto público. Isto permite aos vendedores aumentarem a sua carteira de clientes e chegarem a mais pessoas, o que não aconteceria sem a ajuda destas plataformas. 

  • Credibilidade

Os Marketplaces já são bem conhecidos e os clientes já estão familiarizados com o procedimento e sabem que comprar através de um Marketplace. Isto é, o cliente associa a credibilidade da plataforma à credibilidade do vendedor, confiança que demoraria a ser alcançada se os vendedores tivessem que criar a sua própria loja online.

  • Infraestrutura pronta

Os Marketplaces já possuem a estrutura necessária para que as transações entre os vendedores e clientes seja fácil, rápida e segura. Também, como são plataformas com poder financeiro, ao longo do tempo vão se desenvolvendo e adaptando às mudanças da venda online, e este não se traduz numa preocupação para o vendedor. 

Desvantagens de um Marketplace

Todos os serviços, sejam online ou não, para além das suas vantagens, também têm desvantagens. O Marketplace não é exceção, nomeadamente para o vendedor que utiliza este tipo de plataforma para vender os seus produtos. Ora vejamos:

Um vendedor que utiliza este tipo de plataforma corre o risco de perder, ou, de nem sequer conseguir alguma vez ter a sua identidade visual, isto porque o seu produto será sempre associado ao Marketplace e não à sua marca. 

Para além disso, os Marketplaces cobram taxas de utilização dos seus serviços ao vendedor, como meio de sustento da própria plataforma, logo ou há uma diminuição do lucro ou um aumento do preço do produto o que pode levar por um lado, ao prejuízo para o vendedor ou por outro, à perda do cliente porque vai procurar um preço mais baixo. 

O vendedor acaba por criar uma relação de dependência quando vende apenas no Marketplace, dado que no caso de este sofrer alguma alteração, como por exemplo a alteração das regras de venda ou até mesmo o encerramento da plataforma, pode prejudicar o negócio do ou dos vendedores associados apenas à venda em Marketplace. 

Exemplos de Marketplaces

Dois grandes exemplos de Marketplaces são a Amazon e a Fnac.

O Marketplace da Amazon permite que outras empresas, independentemente da sua dimensão, vendam na plataforma, através do pagamento de uma taxa mensal e uma sobre cada nova venda. O processo é simples, o vendedor regista a sua empresa na plataforma, insere os seus produtos, com uma breve descrição na qual faz referência à categoria em que o produto se insere, ao preço, ao número de artigos em stock e à forma de envio.

A Fnac disponibiliza aos seus parceiros o seu site para estes colocarem os seus artigos à venda. Sendo o site da Fnac apenas um intermediário, permite que os vendedores coloquem online as suas ofertas para o cliente escolher o que prefere. Os artigos são enviados diretamente pelo vendedor, mas o pagamento é feito à Fnac que, depois da encomenda ser validada pelo vendedor e entregue ao cliente, efetua o pagamento ao vendedor, tendo sido previamente retirada a taxa de comissão de venda.

Deste modo, podemos concluir que os Marketplaces são uma mais valia, pois permitem às pequenas e grandes marcas venderem os seus produtos e aumentarem o número de clientes a alcançar, tendo apenas que pagar uma comissão à plataforma, um valor reduzido quando comparado com os custos associados a um site por marca/vendedor. Sendo esta também uma forma de impulsionar o comércio e de facilitar ao cliente a pesquisa de produtos, uma vez que tem acesso a uma enorme variedade numa só plataforma. 

Bibliografia

  • Marketplace: O que é, Como Funciona e Vantagens [2023]

Neto

https://www.escoladeecommerce.com/artigos/o-que-e-marketplace/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20Marketplace%3F%20Marketplace%20%C3%A9%20um%20tipo,podem%20pesquisar%20e%20comprar%20produtos%20de%20diferentes%20lojas.

 

  • Marketplace: o que é, qual a importância e como operar?

Writer et al.

https://rockcontent.com/br/blog/marketplace/

  • Amazon Marketplace: o que é e como vender por lá: Ecommerce na Prática

Freitas

https://ecommercenapratica.com/blog/amazon-marketplace/

  • O que é o Marketplace? – Ajuda FNAC

      https://ajuda.fnac.pt/hc/pt-pt/articles/360002915458-O-que-é-o-Marketplace-

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Marketing Político

Marketing Político

Um tema que nunca sai de moda, mas que muitas vezes é evitado por ter opiniões e posições muito diferentes, é a política. Mas, como é que se conhece os partidos e os seus ideais? É através do Marketing Político!

Deste modo, no artigo desta semana, vamos explicar o que é o Marketing Político e como é que este funciona.

O que é o Marketing Político?

O Marketing Político tem como objetivo passar uma mensagem positiva e gerar relacionamentos entre eleitores e candidatos, ou seja, é uma forma de aproximar os cidadãos aos agentes políticos, de modo a estes concordarem e apoiarem as suas ideias. Este tipo de marketing intensifica-se durante as eleições, contudo campanhas recentes comprovam que, para esta relação entre eleitores e políticos se manter, estas devem ser permanentes.

Quais são os objetivos do Marketing Político?

Os objetivos do Marketing Político são variados, mas há alguns que se destacam. Primeiramente, as eleições presidenciais, legislativas, autárquicas e europeias. Estas são consideradas objetivos deste tipo de marketing, pois, durante as campanhas eleitorais, somos bombardeados, tanto na televisão como na rua, com debates, vídeos, cartazes, panfletos e entrevistas que têm como objetivo informar, mas também convencer os eleitores a votar nos candidatos. Também, fora destes momentos eleitorais, os partidos, de forma mais subtil, fazem congressos e publicações nas redes sociais para manter e atrair apoiantes. 

As principais estratégias de Marketing Político

  • Desenvolver uma marca política

Desenvolver uma marca política significa esclarecer para os eleitores qual é a área a que o partido se dedica, ou que as suas medidas terão mais incidência. Há diversas áreas, tais como a saúde, a educação, o ambiente,a economia, a pobreza, entre outras. A definição e o desenvolvimento da marca política é importante, pois, por um lado, cria a identidade do partido e facilita a sua divulgação, e, por outro lado, permite a mais fácil compreensão dos seus objetivos por parte dos eleitores, ajudando na hora de estes escolherem quem querem apoiar.

  • Investir em conteúdo

A utilização de estratégias de marketing de conteúdo pelos políticos traz diversos benefícios. Assim, a produção de um vídeo, de uma publicação de incentivo ou informativa, é importante para a propagação dos ideais e para aumentar o número de pessoas que conhecem o partido.

  • Marcar presença nas redes sociais

Atualmente, a presença em qualquer rede social (Facebook, Instagram e LinkedIn) é essencial para qualquer tipo de marketing. Estas permitem que chegue a um maior número de pessoas em menos tempo e pode fazer qualquer tipo de publicações, quer sejam estes vídeos ou publicações mais teóricas e informativas. Assim, ao marcar presença em todas as redes sociais os partidos e os políticos conseguem mais facilmente chegar a mais pessoas e de diferentes faixas etárias.

Exemplos de Marketing Político

  • Barack Obama e Town Hall via Twitter

Em diversos países, como nos Estados Unidos da América e na Austrália, são muito comuns as ‘’Town Halls’’. Estes são encontros para discussão política, onde um representante político se desloca até uma região para conversar com os seus eleitores sobre projetos e ouvir sugestões.  Em julho de 2011, através da rede social Twitter, o presidente Barack Obama simulou uma ‘’Town Hall’’ via streaming ao vivo, onde qualquer usuário que usasse a #AskObama poderia fazer perguntas diretamente ao presidente. Isto facilitou o diálogo entre o presidente e os eleitores.

  • Bernie Sanders e a revolução do conteúdo

Em 2016, Bernie Sanders, senador do estado de Vermont, era candidato à liderança do partido Democrata e tinha menos de 3% das intenções de voto nas primárias do partido. Como não tinha dinheiro nem apoio financeiro, a sua equipa utilizou as redes sociais para arrecadar fundos online. Deste modo, a sua popularidade foi resolvida através da utilização de conteúdo. O senador e a sua equipa fizeram 550 vídeos onde este comunicou as suas propostas e projetos, tendo mais de 42 milhões de visualizações apenas no Facebook. Bernie Sanders não ganhou, mas aumentou a sua popularidade de 3% para 43% apenas através da utilização de conteúdo.

Concluindo, o Marketing Político é muito importante, pois permite aproximar os cidadãos e os políticos. Mas também, facilita a comunicação dos ideais e o acesso à informação relativos a cada partido por parte dos eleitores, tornando-os mais conhecedores e conscientes das suas decisões e do seu voto.

Bibliografia

  • Marketing Político: O Que É e Como Montar Uma Estratégia Vencedora

           Neil Patel

           https://neilpatel.com/br/blog/marketing-politico/

  • Marketing Político: entenda esse conceito e sua importância

          Lacerda et al.

          https://rockcontent.com/br/blog/marketing-politico/